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Vencendo com "Mascote" parte 2/3



Pessoal continuando, sobre como desenvolver uma mascote. Paramos no segundo item. Vamos continuar.

3º - Porque do Personagem

O camaleão tem muito haver com a visão metodológica do Instituto. Uma dessas características é:

• sua capacidade de adaptação;

O Instituto também possui essa característica visto que seus professores, são atuantes na área artística, sempre observam e se “adaptam” com os estilos e conceitos novos, tendências mercadológicas, novos materiais etc. para que os alunos sempre tenham cursos atualizados. Se adaptar para as necessidades dos alunos para que possam absorver o máximo em sala de aula.

Outra característica desse animal é sua capacidade ocular, que gira em seu eixo 360º.

O que coincide com a visão do Instituto, pois sempre está presente e de “olho” no mercado e, que por vezes, indica grandes oportunidades aos alunos. Ou o que acontece no mundo dentro da área das artes e principalmente de história em quadrinhos.

Dentro do campo da visão:

O camaleão quando vai caçar sua presa, fixa um dos olhos nela e o outro gira em várias direções para ver se não corre risco. Comparativamente, o aluno é o foco principal, o seu aprendizado é nossa meta e objetivo, por isso um olho focado sempre no aluno e o outro observando, incansavelmente em busca de novos recursos e oportunidades.

Temos também o lado folclórico:

Na simbologia de algumas tribos africanas, o camaleão é um animal sagrado, ele é visto como o criador dos primeiros homens. Nunca é morto, e quando é encontrado no caminho, tiram-no com precaução, com medo de maldições.

Na Amazônia, encontrar um camaleão indica bons fluídos: estes animais indicam boa sorte, e matá-los traz mau agouro.

Recentemente pesquisas falam ainda mais sobre nossa mascote:

Camaleões desenvolveram a habilidade de mudar de cor para tornarem-se mais visíveis, e não, como se acredita popularmente, para esconder-se mimetizando a paisagem ao redor, sugere um estudo de cientistas australianos e sul-africanos.

O réptil, muda de cor por uma variedade de finalidades:

• comunicação;

• camuflagem e

• controle de temperatura.

Entretanto, a razão primordial por que eles desenvolveram esta habilidade permanecia desconhecida.

Escrevendo na revista científica PLoS Biology[2], cientistas dizem que o motivo era transmitir mensagens a outros camaleões.

"(Nossa pesquisa) sugere que os camaleões desenvolveram esta mudança de cores para transmitir mensagens, repelir rivais ou atrair parceiros, e não para mimetizar-se a uma maior variedade de ambientes", disse o coautor do estudo, Devi Stuart-Fox, da Universidade de Melbourne.

Habilidade de mudar de cores dramaticamente evoluiu como estratégia de facilitar a comunicação e a socialização, e não camuflagem. Dentro destes contextos acreditamos que o camaleão é a personagem mais representativa e significativa para conceber os valores e visão do instituto.

Agora precisaríamos identificar qual a espécie de camaleão seria usado como base para a criação da mascote. Depois de muita pesquisa e horas de reflexão chegamos à conclusão que o Chamaeleo Jacksonii, popularmente, camaleão de Jackson, uma classe de camaleão natural das florestas do leste da África, que em alguns países são usados como mascote, seria a base para o desenvolvimento da mascote.

Figura 1 - Chamaleleo Jacksonii


Fonte: pixabay – imagens grátis[3]

4º- Cor do personagem

As cores usadas na personagem são baseadas nos estudos do autor Udo Becker em seu livro Dicionário de Símbolos; as cores escolhidas foram:

Vermelho, azul, branco e verde.

Para as áreas de brilho menos intensas, sobrepomos o alaranjado.

Assim produzimos um conjunto de cores que desencadeiam emulações positivas que são agradáveis e estimulantes.

As cores foram empregadas da seguinte forma:

No tronco e parte frontal e nos braços e mãos da personagem foram utilizada as cores vermelho e alaranjado (área de brilho).

Vermelho:

Sugere motivação, atividade e vontade. Ele atrai vida nova e pontos de partida inéditos.

O vermelho está associado ao calor e à excitação, com a iniciativa e a disposição para agir, com o espírito de pioneirismo que nos eleva.

Persistência, força física, estímulo e poder são seus traços típicos.

Afetuosidade e perdão são duas belas qualidades dessa cor, assim como a prosperidade e a gratidão. E a paixão que nos motiva. Cor quente, com natureza extrovertida.

Essa cor estimula a vitalidade e energia em todo o organismo vivo e, quando houver indolência, estimula a atividade.

O vermelho traz vigor às funções físicas e atenua a inércia, a melancolia, a tristeza, a depressão e a letargia.

Essa cor transfere a energia necessária à reconstrução e à fortificação do corpo.

Alaranjado:

Assim como o vermelho, a cor alaranjada é expansiva e afirmativa; contudo é mais construtiva. O alaranjado reflete entusiasmo com vivacidade impulsiva e natural.

Essa cor traz a boa saúde, vitalidade, criatividade e alegria, assim como confiança, coragem, animação, espontaneidade e atitude positiva frente à vida.

Comunicação, movimento e iniciativa geralmente são elementos dessa cor.

Na parte posterior da cabeça e nos pés Azul:

Cor terapêutica, que relaxa, acalma e esfria. Pode ser associada à lealdade, integridade, respeito, responsabilidade e autoridade.

O azul-escuro e profundo é uma cor que remete a integridade e honestidade.

Nos olhos, Verde:

Reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação.

Essa cor atenua as emoções, facilita o raciocínio correto e amplia a consciência e compreensão. Ela é a imagem da segurança e da proteção.

E simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude.

Branco:

Remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma. Contém todas as cores, é purificador e transformador.

Representa o amor divino, estimula humildade e imaginação criativa, sensação de limpeza e claridade.

Figura 2 - Mascote do Instituto de Artes Darci Campioti


Fonte: Elaborado pelo autor.

A despeito de todo o estudo sobre estilo, personagem e cor, o mais importante é que a mascote terá uma personalidade, com todos os problemas, alegrias e tristezas. A parte psicológica é tão ou mais importante que o visual.

Instituímos um impacto visual no tronco da personagem, onde o olho humano se retém por alguns segundos, pois cria uma confusão visual. Que é causada, pelo design do tronco da mascote que aparenta ser uma roupa, entretanto está pintada com o tom de pele (vermelho), assim a pessoa investiga novamente todo o desenho fazendo que a leitura seja repedida, forçando uma memorização. Como também provocar discussões a respeito desse assunto.

Bom, chegamos ao final da segunda parte...

Em breve a terceira parte: Escolha do nome e forma"

Até

[1] Revista Plos Biology Dr. Stuart-Fox - universidade de Melbourne

[2]BBC Brasil : http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080130_camaleoes_pu.shtml

<acessado 01/02/2008 as 13h00>

[3]http://br.freepik.com/index.php?goto=41&idd=668662&url=aHR0cDovL3BpeGFiYXkuY29tL2VuL2NoYW1lbGVvbi10aHJlZS1ob3JuZWQtY2hhbWVsZW9uLTYzMTQ4Lw <acessado 09/03/2016 as 11h00>

REFERÊNCIAS

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual – Uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Ed. Livraria Pioneira, 6ª edição, 1991.

BECKER, Udo. Dicionário de Símbolos. Tradução Edwino Royer. São Paulo. Ed. Paulus, 1999.

BUGAY, Nataska. Os Gatunos. 2004. 85f. Monografia (Graduação em Comunicação e Expressão Visual) - Departamento de Expressão Gráfica, Universidade Federal de Santa Catarina, 2004.

CESAR Newton. Direção de Arte em Propaganda. 256f. Senac Nacional, 2001.

FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo. Ed. Edgard Blucher Ltda, 2006.

PEREZ, Clotilde. Mascotes, semiótica da vida imaginária. Cengage Learning, 2010.


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